Um dia desses eu refleti a seguinte frase: “ Se for para me tornar uma máquina, que ao menos seja com tecnologia. ”
Essa frase, meio cínica, meio libertadora, resume o que me fez virar a chave.
Me chamo José Vitor Paulino Delmiro e tenho 27 anos. Estou finalizando minha graduação em Educação Física pela UFPE, e por muito tempo, minha missão foi clara: cuidar de pessoas. Ajudá-las com seus desafios de movimento, viver com mais qualidade, resgatar ou aumentar a autonomia do corpo e da vida. Mas ao longo dos anos, percebi que o mercado não falava a mesma língua.
Comecei minha jornada querendo democratizar o movimento. Criar ambientes de treino inclusivos, humanos. Mas o que eu encontrei foi uma exigência cada vez maior por performance comercial. Para crescer na área, você precisa se vender em pacotes: planilhas, consultorias por volume, posts motivacionais programados. Nada contra quem escolhe esse caminho, mas eu apenas não sou esse cara.
E não quero ser.
Hoje eu ainda trabalho dando aulas. Trabalho com idosos e pessoas que precisam resgatar o básico do movimento. Meu aluno mais antigo tem 87 anos e me procurou com o problema de se cansar ao se deslocar para atravessar a faixa de areia até o mar. Hoje ele não tem mais esse problema. Ele reconquistou sua autonomia. São histórias como essa que me mantém de pé. Mas elas não sustentam as contas. E isso me obrigou a pensar: onde mais posso aplicar meu olhar cuidadoso e minha vontade de resolver problemas?
Foi quando a tecnologia me reencontrou.
Sim, a tecnologia me reencontrou. Desde criança sempre fui apaixonado por tecnologia. Durante o ensino médio, estudei na escola SAGA, de artes digitais, em Recife. Meu sonho era trabalhar com direção de arte para games. Por motivos diversos, a vida me levou para outro rumo. Mas a lógica, a criação e a resolução de problemas sempre ficaram ali, latentes.
E aí, o impulso para voltar veio quando percebi que, se fosse para operar de forma automática, preferia fazer isso com algoritmos de verdade. Entrei no universo da Ciência de Dados com uma ideia vaga de que poderia aplicar minha visão analítica por ali. Mas logo percebi: sem uma base sólida em Python, tudo se tornaria um labirinto. E como tudo que faço, gosto de fazer bem feito. Estou iniciando todo um passo a passo para chegar no meu objetivo final.
Hoje me encontro numa bifurcação empolgante: mergulhar como desenvolvedor Python ou seguir pela trilha da Ciência de Dados?
Gosto da lógica, da clareza do raciocínio, do prazer de ver uma ideia tomando forma linha por linha. Mas também me encanta o poder dos dados de revelar padrões, prever comportamentos e tomar decisões melhores. Vejo no Python uma porta de entrada para os dois caminhos. E venho me esforçando diariamente para dominar essa linguagem com consciência, prática e propósito.
Ainda não sei qual dos dois mundos será o meu de fato. Quem sabe os dois? Mas tenho certeza de que ambos são caminhos possíveis para quem tem fome de aprender e vontade de contribuir.
Momentos de transição não são fáceis. Elas exigem de você: Coragem, humildade e uma BOA dose de paciência. Mas aí que está, com tudo isso aparece algo poderoso: a chance de se reencontrar.
Se você, assim como eu, sente que não cabe na caixa que escolheram para você... saiba que não precisa caber. Se reimaginar, se reinventar, se redescobrir não é um erro. É um direito.
Hoje estou construindo uma nova jornada. Não sei onde essa estrada vai dar, mas observo no mapa aonde quero chegar. Esse lugar é onde eu possa unir raciocínio e sensibilidade, lógica e empatia, código e cuidado.
E talvez, só TALVEZ, a tecnologia seja exatamente o meio que eu precisava para continuar sendo quem eu sempre fui.
“Não se nasce pronto. Torna-se” – José Saramago.
Essa frase, meio cínica, meio libertadora, resume o que me fez virar a chave.
Me chamo José Vitor Paulino Delmiro e tenho 27 anos. Estou finalizando minha graduação em Educação Física pela UFPE, e por muito tempo, minha missão foi clara: cuidar de pessoas. Ajudá-las com seus desafios de movimento, viver com mais qualidade, resgatar ou aumentar a autonomia do corpo e da vida. Mas ao longo dos anos, percebi que o mercado não falava a mesma língua.
Comecei minha jornada querendo democratizar o movimento. Criar ambientes de treino inclusivos, humanos. Mas o que eu encontrei foi uma exigência cada vez maior por performance comercial. Para crescer na área, você precisa se vender em pacotes: planilhas, consultorias por volume, posts motivacionais programados. Nada contra quem escolhe esse caminho, mas eu apenas não sou esse cara.
E não quero ser.
Hoje eu ainda trabalho dando aulas. Trabalho com idosos e pessoas que precisam resgatar o básico do movimento. Meu aluno mais antigo tem 87 anos e me procurou com o problema de se cansar ao se deslocar para atravessar a faixa de areia até o mar. Hoje ele não tem mais esse problema. Ele reconquistou sua autonomia. São histórias como essa que me mantém de pé. Mas elas não sustentam as contas. E isso me obrigou a pensar: onde mais posso aplicar meu olhar cuidadoso e minha vontade de resolver problemas?
Foi quando a tecnologia me reencontrou.
Sim, a tecnologia me reencontrou. Desde criança sempre fui apaixonado por tecnologia. Durante o ensino médio, estudei na escola SAGA, de artes digitais, em Recife. Meu sonho era trabalhar com direção de arte para games. Por motivos diversos, a vida me levou para outro rumo. Mas a lógica, a criação e a resolução de problemas sempre ficaram ali, latentes.
E aí, o impulso para voltar veio quando percebi que, se fosse para operar de forma automática, preferia fazer isso com algoritmos de verdade. Entrei no universo da Ciência de Dados com uma ideia vaga de que poderia aplicar minha visão analítica por ali. Mas logo percebi: sem uma base sólida em Python, tudo se tornaria um labirinto. E como tudo que faço, gosto de fazer bem feito. Estou iniciando todo um passo a passo para chegar no meu objetivo final.
Hoje me encontro numa bifurcação empolgante: mergulhar como desenvolvedor Python ou seguir pela trilha da Ciência de Dados?
Gosto da lógica, da clareza do raciocínio, do prazer de ver uma ideia tomando forma linha por linha. Mas também me encanta o poder dos dados de revelar padrões, prever comportamentos e tomar decisões melhores. Vejo no Python uma porta de entrada para os dois caminhos. E venho me esforçando diariamente para dominar essa linguagem com consciência, prática e propósito.
Ainda não sei qual dos dois mundos será o meu de fato. Quem sabe os dois? Mas tenho certeza de que ambos são caminhos possíveis para quem tem fome de aprender e vontade de contribuir.
Momentos de transição não são fáceis. Elas exigem de você: Coragem, humildade e uma BOA dose de paciência. Mas aí que está, com tudo isso aparece algo poderoso: a chance de se reencontrar.
Se você, assim como eu, sente que não cabe na caixa que escolheram para você... saiba que não precisa caber. Se reimaginar, se reinventar, se redescobrir não é um erro. É um direito.
Hoje estou construindo uma nova jornada. Não sei onde essa estrada vai dar, mas observo no mapa aonde quero chegar. Esse lugar é onde eu possa unir raciocínio e sensibilidade, lógica e empatia, código e cuidado.
E talvez, só TALVEZ, a tecnologia seja exatamente o meio que eu precisava para continuar sendo quem eu sempre fui.
“Não se nasce pronto. Torna-se” – José Saramago.