Olá, meu nome é Nicolas Silva de Araújo, tenho 24 anos, nasci e moro em Recife, capital de Pernambuco, sou filho de pais guerreiros e persistentes mas ainda não encontrei meu lugar no mundo.
Desde pequeno sempre tive contato com tecnologia, principalmente com jogos e música, porém, mesmo fascinado por todo aquele mundo, eu não despertei o interesse em aprender como aquilo tudo funcionava, apenas em aprender a utilizar para meu próprio benefício. Eu me imaginava como químico, escritor, astrônomo ou professor, mas nunca em uma área relacionada à tecnologia, o que é engraçado já que eu vivia em um mundo que me encaminhou para isso.
Aos meus 13 anos, descobri uma escola que oferecia um curso de programação de jogos digitais integrado com o ensino médio e, bom, como era algo voltado para a criação de jogos, me interessei bastante e ingressei na escola no ano seguinte e foi lá que conheci o mundo da programação. Eu sempre tive afinidade com matemática e era algo que gostava de estudar e praticar, principalmente quando eram exercícios de lógica, então gostei de programar desde o momento que aprendi como mostrar o famoso 'Hello World!' na tela. Desde esse fatídico dia, programar nunca saiu da minha cabeça.
Me divertia muito resolvendo problemas, fazendo pequenos jogos, tirando as dúvidas dos meus colegas, conversando com meus professores, tudo que envolvia código, eu mergulhava de cabeça, porém eu também era uma pessoa que não sabia lidar com público e, quando vieram as oportunidades de levar meus projetos a nível de competição, eu recuei. Eu não consegui aproveitar nenhuma oportunidade que chegava a mim durante meu ensino médio e, escrevendo isso, eu paro para pensar o que teria acontecido se o Nicolas de 9 anos atrás tivesse dito 'sim', uma palavra tão simples mas que carrega um peso tão grande.
E, como todo adolescente prestes a terminar o ensino médio, havia chegado a hora de pensar no que fazer da vida depois do ensino médio. Várias pessoas falavam para eu continuar com programação, que eu era muito bom no que eu fazia, porém eu estava indeciso porque me identificava muito também com a área de química, analisando substâncias, desenvolvendo novos produtos químicos, etc. mas levando em consideração as opiniões e os conselhos daqueles que me acompanharam no meu ensino, optei por continuar com a programação.
Iniciei o curso de Sistemas de Informação em 2017, mas com o tempo, a paixão virou frustração. Me senti sobrecarregado, consumido pelas minhas expectativas irreais e cansado de tudo que eu estava fazendo. Dada a minha situação neste ponto, é perceptível a insatisfação que eu tinha com minha vida, não é?
Em um dado momento no ano de 2019, decidi chutar o balde e mudar para a área de química. Foi uma época muito boa, de verdade, porque era um novo começo, uma nova chance de me mostrar capaz, de provar para mim mesmo que podia conquistar meu lugar com esforço e dedicação, até chegar a pandemia, a qual fez os mundos de todos pararem.
Com esse "novo normal”, o isolamento trouxe dúvidas profundas sobre quem eu era e o que queria. “Eu continuaria na área de química?”; “O que eu posso fazer agora?”; “Será que tento ser escritor?”; “E se…?”; “Será…?”. Foram tantas perguntas seguidas de reflexões constantes que eu quase me afoguei nos meus próprios pensamentos.
Então decidi regredir e refletir no cerne de todas essas questões: “Quem sou eu?”.
Em meio à incerteza, decidi recomeçar de novo, mas desta vez olhando para trás e reconhecendo quem eu era. Voltei à tecnologia, agora cursando Análise e Desenvolvimento de Sistemas, com um novo propósito: usar minha inquietação como força motriz para resolver problemas, encontrar meu lugar no mundo e poder dizer, de fato, “Hello World!”.
Desde pequeno sempre tive contato com tecnologia, principalmente com jogos e música, porém, mesmo fascinado por todo aquele mundo, eu não despertei o interesse em aprender como aquilo tudo funcionava, apenas em aprender a utilizar para meu próprio benefício. Eu me imaginava como químico, escritor, astrônomo ou professor, mas nunca em uma área relacionada à tecnologia, o que é engraçado já que eu vivia em um mundo que me encaminhou para isso.
Aos meus 13 anos, descobri uma escola que oferecia um curso de programação de jogos digitais integrado com o ensino médio e, bom, como era algo voltado para a criação de jogos, me interessei bastante e ingressei na escola no ano seguinte e foi lá que conheci o mundo da programação. Eu sempre tive afinidade com matemática e era algo que gostava de estudar e praticar, principalmente quando eram exercícios de lógica, então gostei de programar desde o momento que aprendi como mostrar o famoso 'Hello World!' na tela. Desde esse fatídico dia, programar nunca saiu da minha cabeça.
Me divertia muito resolvendo problemas, fazendo pequenos jogos, tirando as dúvidas dos meus colegas, conversando com meus professores, tudo que envolvia código, eu mergulhava de cabeça, porém eu também era uma pessoa que não sabia lidar com público e, quando vieram as oportunidades de levar meus projetos a nível de competição, eu recuei. Eu não consegui aproveitar nenhuma oportunidade que chegava a mim durante meu ensino médio e, escrevendo isso, eu paro para pensar o que teria acontecido se o Nicolas de 9 anos atrás tivesse dito 'sim', uma palavra tão simples mas que carrega um peso tão grande.
E, como todo adolescente prestes a terminar o ensino médio, havia chegado a hora de pensar no que fazer da vida depois do ensino médio. Várias pessoas falavam para eu continuar com programação, que eu era muito bom no que eu fazia, porém eu estava indeciso porque me identificava muito também com a área de química, analisando substâncias, desenvolvendo novos produtos químicos, etc. mas levando em consideração as opiniões e os conselhos daqueles que me acompanharam no meu ensino, optei por continuar com a programação.
Iniciei o curso de Sistemas de Informação em 2017, mas com o tempo, a paixão virou frustração. Me senti sobrecarregado, consumido pelas minhas expectativas irreais e cansado de tudo que eu estava fazendo. Dada a minha situação neste ponto, é perceptível a insatisfação que eu tinha com minha vida, não é?
Em um dado momento no ano de 2019, decidi chutar o balde e mudar para a área de química. Foi uma época muito boa, de verdade, porque era um novo começo, uma nova chance de me mostrar capaz, de provar para mim mesmo que podia conquistar meu lugar com esforço e dedicação, até chegar a pandemia, a qual fez os mundos de todos pararem.
Com esse "novo normal”, o isolamento trouxe dúvidas profundas sobre quem eu era e o que queria. “Eu continuaria na área de química?”; “O que eu posso fazer agora?”; “Será que tento ser escritor?”; “E se…?”; “Será…?”. Foram tantas perguntas seguidas de reflexões constantes que eu quase me afoguei nos meus próprios pensamentos.
Então decidi regredir e refletir no cerne de todas essas questões: “Quem sou eu?”.
Em meio à incerteza, decidi recomeçar de novo, mas desta vez olhando para trás e reconhecendo quem eu era. Voltei à tecnologia, agora cursando Análise e Desenvolvimento de Sistemas, com um novo propósito: usar minha inquietação como força motriz para resolver problemas, encontrar meu lugar no mundo e poder dizer, de fato, “Hello World!”.